Eu sou uma espécie de Zezé Camarinha das histórias bizarras. Ele atrai inglesas bêbadas (e míopes que perderam os óculos, desconfio), eu atraio parvoíce. Mesmo que não se passem comigo, este tipo de situações, de uma forma ou de outra, acabam sempre por chegar ao meu conhecimento. Que hei-de eu fazer? Podia ficar caladinho, mas o Cláudio Ramos que há em mim (em versão masculina, diga-se de passagem) não permite. Passo a contar o sucedido.
A minha irmã, tal como eu, foi ver o Benfica-Guimarães (chupem, vitorianos, perderam e ainda por cima têm de levar comigo a chamar simplesmente Guimarães ao vosso Vitória!). Já no regresso, quando se dirigia ao carro, levava um intelectual na sua peugada que tecia as seguintes considerações para o seu colega de inteligência einsteiniana:
- Epá, isto foi bom! Só tive pena de chegarmos atrasados e não termos ouvido o hino e visto a gaivota a voar.
Como referi, as situações nem sempre se passam comigo, mas quer uma qualquer entidade superior que eu saiba e resolva com elas alguns dos enigmas que inquietam o meu espírito. A Vitória é uma gaivota! Está explicada a fuga do bicho para uma das bancadas há uns jogos atrás e o infindável voo no jogo de ontem. Todos nós sabemos como as gaivotas são malucas na hora de gamar comida aos papa-açordas e deve ter sido isso que esta fez naquele jogo e voltou a tentar ontem, mas sem sucesso. Ontem a malta já estava mais avisada e escondeu bem o farnel! Ela procurou, procurou, procurou, mas não se safou e não teve outro remédio que não ir para o poleiro.
Fica o conselho à rapaziada que ainda queira ver os dois jogos restantes na "Catedral": cuidado com a gaivota esfomeada!
Cavalos aos tiros, homens aos coices, anões pernaltas e gigantes atarracados. Sem filtro, sem juízo, muita parvoíce e pouca graça. Aqui ninguém vem ao engano!
sábado, 30 de abril de 2016
sexta-feira, 29 de abril de 2016
Vens lindo, filho!
Uma das coisas que se pode fazer antes de um jogo do Benfica ao final da tarde de um dia de semana é contar a quantidade de homens q chega à Luz com fato de executivo.
Acho que é o equivalente a chegar ao escritório com calças de lycra, ténis e uma sweat-shirt com running estampado no peito depois do jogging matinal.
Acho que é o equivalente a chegar ao escritório com calças de lycra, ténis e uma sweat-shirt com running estampado no peito depois do jogging matinal.
quinta-feira, 28 de abril de 2016
Nem para ele é bom
O Bruno de Carvalho diz que incómodo é «o raio da máquina de lavar avariar-se e quando vamos vestir-nos vermos que a roupa encolheu».
Ah, então é isso... Presidente, para ser sincero, eu já tinha notado que a sua indumentária está sempre a pontos de explodir caso dê um peido com mais violência, mas pensava que fosse por meter abaixo um prato de feijoada à transmontana de cada vez que abre a boca para dizer merda. Afinal, estava enganado. Desculpe lá o equívoco... e o incómodo.
Ah, então é isso... Presidente, para ser sincero, eu já tinha notado que a sua indumentária está sempre a pontos de explodir caso dê um peido com mais violência, mas pensava que fosse por meter abaixo um prato de feijoada à transmontana de cada vez que abre a boca para dizer merda. Afinal, estava enganado. Desculpe lá o equívoco... e o incómodo.
quarta-feira, 27 de abril de 2016
"Der Fuhrer" vai ficar sem nariz!
Há alturas do dia em que a minha casa tem um aroma a merdelim semelhante ao de uma ETAR. Agradeço a Deus por ter conferido ao produto intestinal da minha sobrinha-pirralha um cheiro tão característico e por protelar até ao rebentamento das minhas narinas o seu adeus definitivo às fraldas!
Cada vez estou mais convencido da existência do karma e que fui Hitler na vida anterior!
Cada vez estou mais convencido da existência do karma e que fui Hitler na vida anterior!
terça-feira, 26 de abril de 2016
Tiveste azar!
Uma pessoa olha para a televisão e constata que o Albano Jerónimo tinha tudo para ser um sex symbol à escala planetária, exceptuando o nome.
Albano, filho, nenhum gajo que queira conquistar o mundo do showbiz tem um nome assim. Os teus pais devem chicotear-se dez vezes ao dia para poderem expiar o pecado que cometeram no Registo Civil.
Albano, filho, nenhum gajo que queira conquistar o mundo do showbiz tem um nome assim. Os teus pais devem chicotear-se dez vezes ao dia para poderem expiar o pecado que cometeram no Registo Civil.
domingo, 24 de abril de 2016
Fidelidade humana e amor canino
Falo com o meu cão como quem fala com um bebé. As vantagens são inúmeras, mas destaco duas: nunca vou ter de lhe mudar as fraldas e nunca me vai pedir dinheiro para ir mamar shots à bruta na 24 de Julho.
A desvantagem é que... é que... uh... epá, assim de repente...
A desvantagem é que... é que... uh... epá, assim de repente...
sábado, 23 de abril de 2016
Assim é que é! Uga Uga, gagui gagui, baran baran!
Aqui há uns meses, assisti a uma conversa entre dois senhores de respeitável idade, que podiam ser meus pais. Ironia das ironias, um deles era mesmo o meu pai.
Ás tantas, diz o meu pai assim:
- Epá, no outro dia estava o Malato na televisão com os cães dele, no programa do Markl e da...
Não teve tempo de terminar. A voz do outro troou, fazendo os nossos tímpanos implorarem por misericórdia:
- O Malato? Maricagem dessa não quero cá nenhuma! Na televisão, só vejo futebol e política. Mais nada!
Pronto, senhor. Deixe lá estar. Não lhe vá para aí rebentar alguma veia do cu. Não é esteticamente interessante e eu também não lhe vou suturar isso. Tenho medo que a sua homofobia possa ser contagiosa através do hemorroidal e depois não quero cá chatices desnecessárias com a ILGA.
Para quem não acredita na teoria da evolução das espécies de Darwin e ainda hoje crê piamente que Adão foi cagado do Céu e que lhe sacaram uma costela para esculpir a boazona da Eva, está aqui a prova final de que precisavam: amiguinhos, o homem de Neandertal existiu mesmo. E mais: alguns dos espécimes beberam uma poção qualquer à base de urtigas enresinadas que lhes garantiu a imortalidade!
Calma, calma! Não se excitem! Este senhor e mais meia-dúzia de macavencos partiram a pedra onde estava a receita e comeram os bocadinhos todos. Deve ter-lhes custado uma prisão de ventre que é impossível de resolver com uma única caixa de Dulcolax, mas garantiu-lhes que nenhum maricas conseguiria atingir a eternidade.
Lição do dia: os fins justificam os meios.
Ás tantas, diz o meu pai assim:
- Epá, no outro dia estava o Malato na televisão com os cães dele, no programa do Markl e da...
Não teve tempo de terminar. A voz do outro troou, fazendo os nossos tímpanos implorarem por misericórdia:
- O Malato? Maricagem dessa não quero cá nenhuma! Na televisão, só vejo futebol e política. Mais nada!
Pronto, senhor. Deixe lá estar. Não lhe vá para aí rebentar alguma veia do cu. Não é esteticamente interessante e eu também não lhe vou suturar isso. Tenho medo que a sua homofobia possa ser contagiosa através do hemorroidal e depois não quero cá chatices desnecessárias com a ILGA.
Para quem não acredita na teoria da evolução das espécies de Darwin e ainda hoje crê piamente que Adão foi cagado do Céu e que lhe sacaram uma costela para esculpir a boazona da Eva, está aqui a prova final de que precisavam: amiguinhos, o homem de Neandertal existiu mesmo. E mais: alguns dos espécimes beberam uma poção qualquer à base de urtigas enresinadas que lhes garantiu a imortalidade!
Calma, calma! Não se excitem! Este senhor e mais meia-dúzia de macavencos partiram a pedra onde estava a receita e comeram os bocadinhos todos. Deve ter-lhes custado uma prisão de ventre que é impossível de resolver com uma única caixa de Dulcolax, mas garantiu-lhes que nenhum maricas conseguiria atingir a eternidade.
Lição do dia: os fins justificam os meios.
quinta-feira, 21 de abril de 2016
Dá-lhe ideias, dá-lhe!
O Marcelo Rebelo de Sousa e a Assunção Cristas andam ao despique para ver qual dos dois aparece mais vezes nos noticiários.
Nada contra si, professor, mas prefiro a rapariga toda vestida do que você quase todo nu a nadar no Tejo.
Nada contra si, professor, mas prefiro a rapariga toda vestida do que você quase todo nu a nadar no Tejo.
terça-feira, 19 de abril de 2016
Fora com os ciganos travestidos!
Aqui há uns anos, um colega de faculdade virou-se para mim e disse:
- Epá, ontem fiz um "ganda" negócio!
Eu, que me pelo por uma boa história (sobretudo se meter fanfa), pus logo as orelhas a pino:
- Ah, sim? Então?
O rapaz endireita-se na cadeira e começa a narrativa daquele que parecia ser, segundo ele, o negócio do ano:
- Fui ao Chiado e estava lá um cigano a vender óculos de sol. Cheguei ao pé do gajo e olhei para o material que ele tinha à venda. Vi lá uns muito fixes e perguntei quanto custavam. Ele disse que eram 10€. E eu disse: «Nããã, não quero. É muito caro.». E vai ele e diz: «8!». E eu: «Nããã! Isso é muito dinheiro!». E o cigano: «Então, 7!». E eu, que já o tinha na mão, disse: «Quê? Isso ainda é muito!» E diz o gajo logo à pressa: «Epá, pronto, vai por 5€...». Olhei para o gajo e disse: «Não dou mais que 4.». O homem, que já devia estar farto de mim, diz assim: »Pronto, 'tá bem! Leva lá por 4€!». Não foi um "ganda" negócio?
Eu, que sou pobre e desconfio sempre quando a esmola me parece muita (e por valores pouco prováveis), avisei-o:
- Epá, sim... Mas vê lá, tem cuidado com as lentes. Normalmente, esses óculos têm lentes que não prestam e podes ficar com alguma lesão na retina à pala disso.
O rapaz ficou a processar a nova informação e a conversa morreu por uns minutos. Continuei a prestar atenção À matéria que estava a ser dada na aula até o gajo me interpelar novamente:
- Olha, eu disse que tinha comprado os óculos, mas não cheguei a comprá-los.
Olhei para ele, com aquele ar de quem quer dizer «olha, e se fosses para o caralho pela 25 de Abril e voltasses montado nele pela Vasco da Gama?», e não precisei de abrir o bico para o descompor.
A nossa relação não foi a mesma a partir dali. Deixámos de trocar cromos do Pokémon e nunca mais reparti com ele o meu papo-seco barrado com Tuli Creme. Foi a retribuição por me ter tentado enciganar com histórias mal enjorcadas com ciganos.
- Epá, ontem fiz um "ganda" negócio!
Eu, que me pelo por uma boa história (sobretudo se meter fanfa), pus logo as orelhas a pino:
- Ah, sim? Então?
O rapaz endireita-se na cadeira e começa a narrativa daquele que parecia ser, segundo ele, o negócio do ano:
- Fui ao Chiado e estava lá um cigano a vender óculos de sol. Cheguei ao pé do gajo e olhei para o material que ele tinha à venda. Vi lá uns muito fixes e perguntei quanto custavam. Ele disse que eram 10€. E eu disse: «Nããã, não quero. É muito caro.». E vai ele e diz: «8!». E eu: «Nããã! Isso é muito dinheiro!». E o cigano: «Então, 7!». E eu, que já o tinha na mão, disse: «Quê? Isso ainda é muito!» E diz o gajo logo à pressa: «Epá, pronto, vai por 5€...». Olhei para o gajo e disse: «Não dou mais que 4.». O homem, que já devia estar farto de mim, diz assim: »Pronto, 'tá bem! Leva lá por 4€!». Não foi um "ganda" negócio?
Eu, que sou pobre e desconfio sempre quando a esmola me parece muita (e por valores pouco prováveis), avisei-o:
- Epá, sim... Mas vê lá, tem cuidado com as lentes. Normalmente, esses óculos têm lentes que não prestam e podes ficar com alguma lesão na retina à pala disso.
O rapaz ficou a processar a nova informação e a conversa morreu por uns minutos. Continuei a prestar atenção À matéria que estava a ser dada na aula até o gajo me interpelar novamente:
- Olha, eu disse que tinha comprado os óculos, mas não cheguei a comprá-los.
Olhei para ele, com aquele ar de quem quer dizer «olha, e se fosses para o caralho pela 25 de Abril e voltasses montado nele pela Vasco da Gama?», e não precisei de abrir o bico para o descompor.
A nossa relação não foi a mesma a partir dali. Deixámos de trocar cromos do Pokémon e nunca mais reparti com ele o meu papo-seco barrado com Tuli Creme. Foi a retribuição por me ter tentado enciganar com histórias mal enjorcadas com ciganos.
domingo, 17 de abril de 2016
A minha mente é complexa. So what???
A minha cadeia de raciocínio é como um puzzle, que vou montando peça a peça.
O pior é quando não encontro a peça certa em determinada altura. Aí dou um pontapé na mesa de suporte e vai a merda do puzzle semiconstruído para o galheiro!
O pior é quando não encontro a peça certa em determinada altura. Aí dou um pontapé na mesa de suporte e vai a merda do puzzle semiconstruído para o galheiro!
sexta-feira, 15 de abril de 2016
Menos, senhora, menos!
Assisto quase todos os dias a isto: uma mulher põe o seu automóvel em andamento no início da rua e, quando passa à frente da garagem de um mecânico, falha espectacularmente a passagem de caixa de primeira para segunda velocidade, promovendo uma cacofonia metálica semelhante a música dos Iron Maiden.
Não percebi ainda se o faz para avisar o mecânico que vai ter trabalho com aquela viatura em breve ou porque quer que o carro emita uma espécie de som capaz de integrar um ritual de acasalamento. Se a segunda hipótese for verdadeira, não sei se será bem sucedida nas suas intenções. Mas que tenta, ah, caraguinhos!, isso tenta!
Não percebi ainda se o faz para avisar o mecânico que vai ter trabalho com aquela viatura em breve ou porque quer que o carro emita uma espécie de som capaz de integrar um ritual de acasalamento. Se a segunda hipótese for verdadeira, não sei se será bem sucedida nas suas intenções. Mas que tenta, ah, caraguinhos!, isso tenta!
quinta-feira, 14 de abril de 2016
Carta aberta a um sabujo
Ao Javardíssimo Paralelepípedo de nome Carlos Daniel:
Em primeiro lugar, deixe-me demonstra-lhe o meu descontentamento por ter conseguido uma proeminente carreira de jornalista, comentador político e desportivo e, sobretudo, conspurcador de mentes menos atentas e mais ingénuas. Depois, quero dizer-lhe que o facto comprovado de ter um quociente de inteligência superior ao de um batráquio e a minha suspeita que inclui uma enciclopédia no seu menu de pequeno-almoço diário não faz de si intelectualmente menos porco que um Super Dragão de Contumil que anda sempre com o «Benfica é merda!» entre os dentes tão limpos como a fossa de uma suinicultura. A diferença entre os dois é que ele usa o café da esquina lá do bairro para cagar postas de pescada pela boca enquanto você faz o mesmo num espaço televisivo pago pelo bolso do "Zé Povinho".
Queira saber que não é por meu desejo que o seu cu continua a ser enchido com notas de 50€ provenientes do desgraçado contribuinte, que paga tudo e não bufa nada. Propor-lhe-ia um lugar no Porto Canal, onde teria um futuro brilhante, poderia sentir-se mais à vontade para lamber os tomates dos seus superiores hierárquicos e exibir o seu ódio pelo maior de Portugal sem subterfúgios.
Por fim, aconselho-o a mudar de passeio se pressentir que vai cruzar-se comigo. É que pode ser atingido por um ombro robusto nessa sua tromba de papa açorda, situação que muito prazer me daria.
Sem outro assunto, despeço-me com os enormes desejos que tenha uma forte caganeira nos próximos dias. Assim teria a garantia que o que saía do seu rico nalgueiro não ficava a ocupar-lhe espaço no cérebro.
Um fiel Hater
Em primeiro lugar, deixe-me demonstra-lhe o meu descontentamento por ter conseguido uma proeminente carreira de jornalista, comentador político e desportivo e, sobretudo, conspurcador de mentes menos atentas e mais ingénuas. Depois, quero dizer-lhe que o facto comprovado de ter um quociente de inteligência superior ao de um batráquio e a minha suspeita que inclui uma enciclopédia no seu menu de pequeno-almoço diário não faz de si intelectualmente menos porco que um Super Dragão de Contumil que anda sempre com o «Benfica é merda!» entre os dentes tão limpos como a fossa de uma suinicultura. A diferença entre os dois é que ele usa o café da esquina lá do bairro para cagar postas de pescada pela boca enquanto você faz o mesmo num espaço televisivo pago pelo bolso do "Zé Povinho".
Queira saber que não é por meu desejo que o seu cu continua a ser enchido com notas de 50€ provenientes do desgraçado contribuinte, que paga tudo e não bufa nada. Propor-lhe-ia um lugar no Porto Canal, onde teria um futuro brilhante, poderia sentir-se mais à vontade para lamber os tomates dos seus superiores hierárquicos e exibir o seu ódio pelo maior de Portugal sem subterfúgios.
Por fim, aconselho-o a mudar de passeio se pressentir que vai cruzar-se comigo. É que pode ser atingido por um ombro robusto nessa sua tromba de papa açorda, situação que muito prazer me daria.
Sem outro assunto, despeço-me com os enormes desejos que tenha uma forte caganeira nos próximos dias. Assim teria a garantia que o que saía do seu rico nalgueiro não ficava a ocupar-lhe espaço no cérebro.
Um fiel Hater
quarta-feira, 13 de abril de 2016
A ciência explica quase tudo
Um estudo científico revela que metade das crianças portuguesas tem um défice de iodo no organismo e que esse facto pode trazer graves consequências ao nível do desenvolvimento cognitivo.
Percebeste o que te aconteceu, Jorge Jesus? Se calhar, não... Deixa, não importa. Estamos juntos, mano!
Percebeste o que te aconteceu, Jorge Jesus? Se calhar, não... Deixa, não importa. Estamos juntos, mano!
domingo, 10 de abril de 2016
Ele é como o Jacinto: tanto faz branco como tinto!
A Mossack Fonseca não é esquisita na hora de aceitar clientes. Ele é dealers de droga, ele é traficantes de droga, ele é políticos corruptos, ele é futebolistas peritos na fuga ao fisco, ele é... amigos da pinga!
Entre, senhor Vilarinho, entre. Sente-se à sua vontade. A garrafa é sua!
Entre, senhor Vilarinho, entre. Sente-se à sua vontade. A garrafa é sua!
quarta-feira, 6 de abril de 2016
Os doces causam diabetes
A minha sobrinha mais nova ainda está a aprender a falar como gente crescida. Escusado será dizer que tropeça nas palavras como um ganzado na calçada portuguesa. Estranhamente, o passar dos meses não está a trazer melhorias ao nível da expressão oral. Pelo menos, no que diz respeito à minha distinta pessoa.
O diabrete até à semana passada chamava-me "ti, ti!". Coisa fofinha, que até me fazia babar meio litro de saliva (havia de ser o quê?! Champanhe, não?!) para dentro da gamela que serve para dar de comer ao porco e que eu, volta e meia, uso para lavar a fuça.
Ora, a criaturinha apareceu com uma inovação esta semana. Em vez do habitual, acrescenta-lhe uma letra: a letra que dá o início ao abecedário. Os disléxicos estão agora à procura da resposta como um gato vadio anda à procura de gata onde meter a piroca em Janeiro, mas eu, querido que sou, vou ajudá-los: sou tia!
Bom, na minha lista de objectivos de vida não constava o tópico "mudar de sexo aos 30", mas um gajo (ou um palerma) faz tudo pela família, não é verdade?
E para mostrar que sou uma tia extremosa fui ainda mais longe: como recompensa, arranjei-lhe um lugar no canil municipal. Mas vais ter de ser paciente, querida. A tia só te leva para lá quando se chamar oficialmente Érica Micaela.
O diabrete até à semana passada chamava-me "ti, ti!". Coisa fofinha, que até me fazia babar meio litro de saliva (havia de ser o quê?! Champanhe, não?!) para dentro da gamela que serve para dar de comer ao porco e que eu, volta e meia, uso para lavar a fuça.
Ora, a criaturinha apareceu com uma inovação esta semana. Em vez do habitual, acrescenta-lhe uma letra: a letra que dá o início ao abecedário. Os disléxicos estão agora à procura da resposta como um gato vadio anda à procura de gata onde meter a piroca em Janeiro, mas eu, querido que sou, vou ajudá-los: sou tia!
Bom, na minha lista de objectivos de vida não constava o tópico "mudar de sexo aos 30", mas um gajo (ou um palerma) faz tudo pela família, não é verdade?
E para mostrar que sou uma tia extremosa fui ainda mais longe: como recompensa, arranjei-lhe um lugar no canil municipal. Mas vais ter de ser paciente, querida. A tia só te leva para lá quando se chamar oficialmente Érica Micaela.
segunda-feira, 4 de abril de 2016
Malabaristas e vigaristas
Se a habilidade para a vigarice é proporcional à habilidade para o futebol, o Messi é capaz de ser o homem mais rico do mundo e ainda ninguém tem deu por isso!
domingo, 3 de abril de 2016
Vencer sempre! Nem que seja na ordinarice!
Eu cá não sou de intrigas e vinganças, mas se eu fosse director de marketing do Barcelona mandava estampar t-shirts azuis com um alvo na zona do peito e a foto do Materazzi na mouche. Por baixo, a inscrição: "Marra aqui, Zizou!", ou, em francês, "Marrez ici, Zizou!". Era coisa para vender mais que a camisola do Messi!
Bom, não sei se é a tradução correcta, mas o Francês foi sempre um cavalo de rodeo aos pinotes que nunca consegui dominar muito bem. Não se pode saber tudo, não é? Se eu soubesse tudo, não estava para aqui a escrever porcarias que saem da minha tola em estado avançado de deterioração. Se eu soubesse tudo, era para aí um... um... Presidente da Junta!
Seja como for, era a melhor forma de responder à derrota que a rapaziada da Catalunha sofreu ontem. Ou, se calhar, não... Se calhar, é por estas e por outras que a minha carreira no marketing não descola. Vou expor o problema ao meu psiquiatra. Aguardem notícias!
Bom, não sei se é a tradução correcta, mas o Francês foi sempre um cavalo de rodeo aos pinotes que nunca consegui dominar muito bem. Não se pode saber tudo, não é? Se eu soubesse tudo, não estava para aqui a escrever porcarias que saem da minha tola em estado avançado de deterioração. Se eu soubesse tudo, era para aí um... um... Presidente da Junta!
Seja como for, era a melhor forma de responder à derrota que a rapaziada da Catalunha sofreu ontem. Ou, se calhar, não... Se calhar, é por estas e por outras que a minha carreira no marketing não descola. Vou expor o problema ao meu psiquiatra. Aguardem notícias!
sábado, 2 de abril de 2016
Olhares a régua e esquadro
Aqui há uns meses, estava a falar com um rapaz meu conhecido sobre cães perto de minha casa. A probabilidade de passar um cão quando ele está a falar sobre os nossos amigos peludos de quatro patas é de quase cem por cento, porque ele não sabe falar sobre mais nada e cães na minha rua estão em maior número do que os animais de cabelo de duas patas. Não foi, por isso, de admirar quando avistámos alguém acompanhado de um bicharoco ladrante. Duas miúdas (a dona e uma amiga) passeavam um portentoso pastor alemão pela trela e o rapaz teve um orgasmo psicológico quando viu o trio.
Foi ao encontro deles e pôs-se de imediato a escovar o pelo do animal à mãozada, enquanto fazia perguntas sobre ele. Às páginas tantas, o rapaz recua dois passos e olha para a miúda que segurava o cão pela trela, a dona, e continua o interrogatório com a seguinte questão:
- Então e que idade tem ele?
Pergunta banalíssima, certo? Certo! O problema é que o rapaz tem literalmente um olho no burro e outro no cigano. Não, não é por ser desconfiado, ma sim por ser estrábico. A rapariguita, ladeada pela amiga, ficou confundida pelo desalinhamento dos faróis do rapaz e pensou que ele estivesse a fazer a pergunta à acompanhante. No que pareceu um tom indignado de quem se sente ultrapassada e desautorizada, disparou, como quem atira uma pedra à fisgada:
- Ela não sabe! Quem sabe sou eu!
O rapaz não se ficou e retaliou:
- Então mas eu estou a perguntar-te a ti! Parece que és parva! Não vês que eu tenho um olho torto?
Ela viu, pois está claro que viu. Mas sabia lá ela qual dos dois olhos estava a fazer a pergunta. A conversa terminou assim, fel a querer saltar da boca do rapaz e a pequenita a ver que ia ser atingida em cheio nas ventas.
Isto é claramente uma desvantagem para quem tem um olho a apontar para Lisboa e outro para o Porto. A vantagem surge quando um gajo está na discoteca ou em outro qualquer lugar privilegiado para o engate. Pode sempre galar uma gaja que está num determinado ponto e outra que está 50 metros afastada. Mas a alegria do zarolho acaba depressa, porque nenhuma delas vai querer praticar o coito com ele em cima do capô do carro, a não ser que goste de répteis e se sinta atraída pelo seu olhar camaleónico.
A vida é dura para quem é vesgo.
Foi ao encontro deles e pôs-se de imediato a escovar o pelo do animal à mãozada, enquanto fazia perguntas sobre ele. Às páginas tantas, o rapaz recua dois passos e olha para a miúda que segurava o cão pela trela, a dona, e continua o interrogatório com a seguinte questão:
- Então e que idade tem ele?
Pergunta banalíssima, certo? Certo! O problema é que o rapaz tem literalmente um olho no burro e outro no cigano. Não, não é por ser desconfiado, ma sim por ser estrábico. A rapariguita, ladeada pela amiga, ficou confundida pelo desalinhamento dos faróis do rapaz e pensou que ele estivesse a fazer a pergunta à acompanhante. No que pareceu um tom indignado de quem se sente ultrapassada e desautorizada, disparou, como quem atira uma pedra à fisgada:
- Ela não sabe! Quem sabe sou eu!
O rapaz não se ficou e retaliou:
- Então mas eu estou a perguntar-te a ti! Parece que és parva! Não vês que eu tenho um olho torto?
Ela viu, pois está claro que viu. Mas sabia lá ela qual dos dois olhos estava a fazer a pergunta. A conversa terminou assim, fel a querer saltar da boca do rapaz e a pequenita a ver que ia ser atingida em cheio nas ventas.
Isto é claramente uma desvantagem para quem tem um olho a apontar para Lisboa e outro para o Porto. A vantagem surge quando um gajo está na discoteca ou em outro qualquer lugar privilegiado para o engate. Pode sempre galar uma gaja que está num determinado ponto e outra que está 50 metros afastada. Mas a alegria do zarolho acaba depressa, porque nenhuma delas vai querer praticar o coito com ele em cima do capô do carro, a não ser que goste de répteis e se sinta atraída pelo seu olhar camaleónico.
A vida é dura para quem é vesgo.
Haja pulmões
Em 2013, o Miguel Sousa Tavares foi processado por ter chamado "palhaço" ao então Presidente da República, o digníssimo Aníbal Cavaco Silva.
O que distingue a maioria dos portugueses do jornalista não é a opinião sobre o senhor, mas sim a quantidade de maços de tabaco que é capaz de fumar diariamente...
O que distingue a maioria dos portugueses do jornalista não é a opinião sobre o senhor, mas sim a quantidade de maços de tabaco que é capaz de fumar diariamente...
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