O desconfinamento, um neologismo tão recente que nem o corrector ortográfico do Firefox reconhece, vai acontecendo um pouco por toda à Europa, à medida que a pandemia de Covid-19 apresenta alguns sinais de abrandamento e a economia, em sentido oposto, manifesta dificuldades em respirar.
Vai sendo, pois, altura de levantar algumas das medidas restritivas que nos fizeram parecer verdadeiros eremitas nas últimas semanas, desde logo a começar pelo tamanho que atingiram as nossas composições capilares. No entanto, há impedimentos que vieram para ficar durante bastante tempo, nomeadamente aqueles que se relacionam com os ajuntamentos de pessoas. Não, pessoal da CGTP e dos Super Dragões, não estou a falar com vocês!
Como exemplo do que vos digo, em Portugal os festivais de música, um dos nossos ex-libris no que toca às artes de bem sorver quantidades industriais de cerveja e de mamar da boca do parceiro do lado enquanto uns gajos quaisquer de quem nunca ouviram falar tocam... como é que se diz?, ah!, música em cima de um palco, estão proibídos até ao dia 30 de Setembro.
Há, porém, uma excepção a fazer. Durante este período, há um grupo de artistas que pode actuar sem restrições e que toda a gente está louca por poder ver. Chamam-se... Vaccines.