A linha entre a bebedeira cega e o coma alcoólico pode ser muito ténue. O que deve ser tido em conta para que a análise seja bem-sucedida? Sei lá! Se soubesse, era médico ou trabalhava numa clínica de afasta-vício-que-me-enrolam-a-língua!
Onde é que eu ia? Ah, sim. O que importa para a análise. Não sei, mas suspeito que isto é revelador de um estado quase comatoso: uma discoteca tão cheia de gente que só se pode dançar com os olhos, uma alma danada começa a furar por entre a turba e dirige-se ao DJ, estendendo o cartão de consumo:
- Olhe, desculpe, é um vodka puro, se faz favor.
Ou então, a mesma discoteca, a mesma enchente e a mesma alma danada em direcção ao barman:
- Ó DJ, põe aí o Avicii! Não sabes o que é música ou quê?
Se algum dia (ou noite) estiverem neste estado de atraso cognitivo-etílico, não hesitem em ligar para o INEM. Ou a pedir a alguém que vos faça esse favor, já que são bem capazes de confundir uma sandália com um telemóvel. Mas cuidado! Vejam bem a quem pedem. Normalmente, as pessoas não têm autoclismo nem servem para recepção de bebida em excesso rejeitada pelo estômago... Digo eu!
Nossa, que saudades que tenho de passar por esses "atrasos". Ando a portar-me demasiado bem :(
ResponderEliminarLady D. está danadinha para partir a loiça e não sabe como. Tiramos uma noite numa tasca para ver se ainda sabemos o que é apanhar uma piela à antiga portuguesa. Vamos nessa?
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