E aquele deputado no Parlamento Regional da Madeira que disse em plena sessão de debate, e passo a citar, «e os senhores desinvestiram significativamente nessa merda... nessa matéria...»?
Eu gostei do uso do vernáculo num ambiente que devia ser tipicamente formal, mas onde José Manuel Coelho já fez uma sessão de strip-tease capaz de deixar a Linda Reis (que saudades!) bastante envergonhada e a achar que já lhe roubaram o lugar no top das figuras mais ridículas de todo o sempre.
Adorava ver esta informalidade (ou deboche total) transportada para a Assembleia da República. Substituíamos o Ferro Rodrigues pelo Fernando Rocha (que é feito dele?) e adoptava-se este tipo de linguagem tão rica. Imaginemos um discurso de Passos Coelho a acusar o actual Governo de falta de seriedade:
- Vocês, seus cabrões de merda, andam a mentir aos portugueses! Esse caralho desse "plano B" sempre esteve na vossa agenda e vocês, seus filhos da puta, sempre o esconderam!
Não seria tão mais fixe? Subterfúgios para quê? O exemplo vem da Madeira, meus amigos. O Exemplo e as bananas!
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Se vêm para contestar, fiquem quietinhos e caladinhos. Isto não é minimamente democrático e quem manda aqui sou eu! Por isso, só são permitidos afagamentos de ego, mas com jeitinho! Demasiada fricção deixa-me o pelo eriçado, tipo gato assanhado. Não é bonito!