domingo, 3 de dezembro de 2017

Too late

A semana que terminou foi marcada por falecimentos de pessoas importantes para a vida deste país. Se por um lado perdemos um dos heróis da música e cultura nacionais (prematuramente, todos concordamos), por outro um dos maiores magnatas cá do burgo também "atou as botas".
Belmiro Azevedo, patrão do império empresarial que responde pelo nome de Sonae, deixou esta vida aos 79 anos. Durante vários anos, Belmiro foi o homem mais rico de Portugal e fez negócios em diversas áreas de actividade económica, nas quais foi inegavelmente bem sucedido.
Tarde demais, o homem nascido em Marco de Canavezes (cumprimentos, primo Avelino e comadre Amélia de Jesus) descobriu que não se tinha lançado numa área que entretanto considerou indispensável: a do fabrico de caixões.

7 comentários:

  1. A não ser que as pessoas comecem todas a querer cremar os seus entes queridos, o fabrico dos caixões dará sempre lucro ;)

    r: Uma perda enorme!

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    1. Exactamente. O Belmiro não teve olho para isso e pôs a família a pagar um caixão que ele próprio podia ter mandado fabricar =P

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  2. Eu já disse várias vezes que hei-de abrir uma funerária. A morte é algo a que ninguém escapa, infelizmente. Ficam as grandes perdas.

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    1. Um negócio de sonho. Esse e o de chuchas para bebés =P
      Uma grande perda. A outra dependerá sempre do ponto de vista. Tenho sempre um certo atrito com patrões que insistem em fazer dos seus funcionários os escravos da era moderna.

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  3. É caso para dizer que não há crime perfeito. Nem o Belmiro conseguiu prever tudo. Grandes perdas, sem dúvida.

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    1. O Belmiro era empresário, não era bruxo. Ser bruxo não é para todos, como nós sabemos =P
      Como respondi acima, a tristeza pela perda do Zé Pedro é unânime. Pode não se apreciar a música, mas sabia-se que estava ali um bom homem. Já o outro...

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  4. R.: Não sei porquê, mas o teu comentário («É por isso que todo eu sou carinho blogosférico espalhado pelos mais variados cantos desta internet =P») foi para o spam e só vi agora... desculpa!

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Se vêm para contestar, fiquem quietinhos e caladinhos. Isto não é minimamente democrático e quem manda aqui sou eu! Por isso, só são permitidos afagamentos de ego, mas com jeitinho! Demasiada fricção deixa-me o pelo eriçado, tipo gato assanhado. Não é bonito!