sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Adeus, 2018

A Humanidade tem tido o dom de criar ferramentas que se tem revelado de grande utilidade para a sua espécie, primeiramente, e para outras que habitam esta bola azul a que chamamos Terra.
Porém, alguns exemplares da espécie humana tendem a desvalorizar os avanços que alguns génios, com muito esforço e aprimorado estudo, têm conseguido.
Apenas e só a título de exemplo, lembrei-me daquelas pessoas que, de tão alto que conseguem içar o tom da sua voz, claramente mangam com Alexander Bell e dispensam o uso do telefone. Não é o seu caso, major Valentim Loureiro?

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Não se contradigam

As redes sociais, espaço privilegiado para a deflagração de incêndios em dias de chuva e de temperaturas que fazem minguar as partes baixas de um ser humano do género masculino, têm de novo com que se entreter depois da publicação de uma imagem que mostra a deputada Isabel Moreira, do Partido Socialista, a pintar as unhas durante o debate do Orçamento do Estado do próximo ano.
Eu penso que se trata de um exercício de má fé considerar que a deputada socialista está a trazer a política para um nível muito baixo quando se sabe perfeitamente que foi tudo feito ao nível dos membros superiores.

domingo, 14 de outubro de 2018

Lixo negacionista

A tempestade Leslie (e não deixa de ser curioso que tenha deixado de ser UM furacão para passar a ser UMA tempestade assim que entrou em Portugal, onde é possível mudar de género aos 16 anos) foi a mais violenta alguma vez registada em território nacional.
O fenómeno suscitou várias reacções, entre as quais destaco esta:
«Ainda bem que as alterações climáticas são só um mito e os fenómenos meteorológicos extremos ocorrem com cada vez menos frequência», disse um caixote do lixo desgovernado a um sinal de trânsito vergado enquanto desandava na bisga.

sábado, 6 de outubro de 2018

Contradições criadas pela tecnologia originam profundas reflexões sociológicas

Os comportamentos de uma puta e de uma (mulher) pura colocam-nas, inevitavelmente, em extremos opostos na condução das suas vidas.
No entanto, ao olharmos para um teclado QWERTY, percebemos que são apenas alguns milímetros aqueles que separam as letras que fazem toda a diferença na denominação de uma e de outra.
Agora pensem.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Fecha-se uma porta, abre-se uma janela

Luisão, capitão do Benfica, anunciou o final da carreira futebolística aos 37 anos. Uma notícia que não deixa de surpreender, uma vez que o veterano central brasileiro tinha prolongado o contrato com o clube da Luz por mais um ano em Junho passado, indicando, à data, que se retiraria dos relvados apenas no final da época em curso.
Ao que se sabe, o motivo da alteração de planos de Luisão está relacionado com a recepção de uma tentadora proposta feita pela administração do Dino Parque, na Lourinhã, onde deverá tornar-se a "estrela da companhia".

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Vai ver se chove!

A aplicação do IPMA indicava que hoje teríamos um dia de chuva com 99% de certeza. Até a esta hora, nem um pingo se precipitou para o solo.
Na segunda-feira da semana passada, a mesma aplicação determinava que a probabilidade de chover era de apenas 4%. O que é que sucedeu? Choveu, pois claro.
Se não soubesse que o dito instituto se dedicava exclusivamente a prever as condições meteorológicas, estava capaz de apostar um dedo em como foram os seus profissionais a dizer ao Santana Lopes que o Aliança vai chegar aos dois dígitos numa das eleições do ciclo do próximo ano.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Pérolas a porcos e chocolate para brutos

A propósito do incêndio no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, a peça da CM TV sobre a tragédia histórico-cultural contém a seguinte referência ao que podia ser encontrado no interior do agora destruído edifício:
(...) e o Museu Nacional tinha cerca de 20 milhões de MATERIAIS expostos(...)
Deixar deslizar o dedo no comando da televisão e acertar no botão que sintoniza a CM TV é comprar bilhete para entrar noutra dimensão, onde tudo é aprendizagem e aquisição de conhecimento. Não só fiquei a saber que "aquilo" que encontramos dentro de museus e estruturas destinadas a servir o mesmo propósito são então materiais como ainda passei a compreender que os mesmos são quantificáveis deste modo: um material, dois materiais, três materiais, vinte milhões de materiais.
É desta forma que um dos canais com maior audiência na televisão por cabo aborda os temas relacionados com a cultura. De resto, com o mesmo nível de precisão jornalística com que, momentos antes, descreve o caso de uma auxiliar de educação que deu uma lambada numa criança de um infantário em Castro Marim.
Já agora, deixa-me ir ali ao frigorífico ver quantos materiais lá encontro para poder lanchar. Uns três, com sorte.