Ofereço focinho para ser partido. Pode ser a murro, a pontapé ou até por via de calcamento com botas de biqueira de aço. Convido os interessados a entrarem numa rixa comigo num bar de Ponte de Sôr para assim poderem justificar o bárbaro espancamento a que me submeterão em seguida.
Condições essenciais para o negócio: cuidados especiais para não deixar sequelas, nos quais deve estar incluída a proibição de saltos superiores a 1 metro de altura e posteriores aterragens em cima do meu nariz a pés juntos; Pagamento de todos os cuidados médicos necessários e feitos à posteriori da sova.
Preço: 52 mil euros.
Dou especial atenção a todos os interessados que sejam filhos de embaixadores de países do Médio Oriente ou do Golfo Pérsico e que estejam a frequentar cursos de pilotagem de aviões em Portugal.
Cavalos aos tiros, homens aos coices, anões pernaltas e gigantes atarracados. Sem filtro, sem juízo, muita parvoíce e pouca graça. Aqui ninguém vem ao engano!
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
quarta-feira, 25 de janeiro de 2017
Não brinquem com o meu opttimismo
Hoje acordei muito bem-disposto. Levantei-me, espreguicei-me e dirigi-me à janela. Abri os estores e vi que lá fora estava um nevoeiro cerrado. Sorri. Não era problema para mim enfrentar uma manhã fria e desagradável do ponto de vista meteorológico. Virei costas ao rebuliço da rua e preparei-me para começar mais uma jornada de luta. Não o podia fazer, contudo, sem verificar antes que dia do mês é o de hoje.
25 de Janeiro.
Parei. Faltam 1455 dias para o tio Donald ir marrar com os cornos na Trump Tower e deixar de nos azucrinar a cabeça. Depois tomei um Prozac e voltei para a cama.
25 de Janeiro.
Parei. Faltam 1455 dias para o tio Donald ir marrar com os cornos na Trump Tower e deixar de nos azucrinar a cabeça. Depois tomei um Prozac e voltei para a cama.
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
A culpa é do Sporting!
O Serrão de segunda-feira na TVI24 é uma Guerra pegada. Tudo isto porque o José Pina a cabeça a todos aqueles que o ouvem!
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
O futebol em Almada joga-se com qualquer bola
A actualidade é um cavalo de corrida e os temas sobrepõem-se uns aos outros como sacos de ração necessários para alimentar esse animal. É por esta razão que só hoje escrevo sobre o que se passou em Almada com aquele entusiasmado grupo de jovens. Por isso e por causa de um derrame na vista provocado pelas imagens do caso passadas em loop até há coisa de 7 minutos atrás.
Eu penso que se exagerou nas considerações tecidas a respeito da coisa. Para mim, foi tudo demasiado empolado quando se percebe nitidamente que aquilo não foi mais que um terrível engano. É quase criminoso que se diga que se tratou de um espancamento cobarde e vil quando estamos a falar, isso sim, de uma peladinha entre amigos. O problema ali foi o grupo de rapazes, que só queria divertir-se um bocadito, ter confundido a cabeça de um desgraçado com uma bola. Acho que é o único motivo plausível para a quantidade de petardões de força aplicada na cachimona do puto. É que eu já vi derbies entre Benfica e Sporting nos quais houve menos empenho dos jogadores em lances de bola dividida. Mais convencido da teoria da confusão entre a cabeça e a bola fiquei quando ouvi os comentários durante a reprodução do vídeo. Só podia ser futebol quando alguns dos assistentes do desafio tecem as seguintes considerações: «dá mais, dá mais, dá mais!»; «vai lá, vai lá» (incitando os jogadores a aplicarem-se a fundo) e «olha aí!» (na tentativa de alertar um dos intervenientes para o facto de estar a deixar escapar a bola). Estou em crer que estas vozes eram dos treinadores da equipa, que, apesar de ser a feijões, queriam a vitória no jogo. Não é futebol? Como assim, não é futebol? Então eu até ouvi um dos suplentes, mal contendo a vontade de participar no jogo, gritar «eu também quero dar um bico»! Em que outra ocasião se aplica esta expressão que não seja numa futebolada entre amigos? Excluindo a produção de filmes pornográficos em Alfornelos, nenhuma. Há quem diga que o futuro daqueles rapazes não será bonito, mas eu tenho de discordar novamente. Qualquer olheiro de um grande clube percebe que existe ali talento e, desconfio, podemos ter assistido a um momento histórico: a primeira exibição de um novo Eusébio.
Falando um bocadinho mais a sério (mas não muito), aquela escumalhazinha (E aplica-se o diminutivo porque os putos nem idade têm para ser escumalha a sério) devia ter vergonha do que fez. No entanto, não só cometem actos repugnantes como ainda se orgulham deles, ao ponto de colocá-los a circular na Internet. Antigamente, quando eu era criança, uma coisa destas era quase como soltar gás metano pelo ânus (leia-se, dar uma bufa). O cheiro ficava no ar e o infractor pedia a todos os santinhos que ninguém percebesse que tinha sido ele a abrir-se. Agora? Agora é diferente. O artista caga-se com estrondo, sorri, levanta o braço em sinal de orgulho e,se necessário for, ainda exibe as cuecas borradas para que não restem dúvidas sobre a autoria do "feito". Continuem, pá! A polícia agradece essas manifestações de alegria. Fica mais fácil deitar-lhes a unha.
Eu penso que se exagerou nas considerações tecidas a respeito da coisa. Para mim, foi tudo demasiado empolado quando se percebe nitidamente que aquilo não foi mais que um terrível engano. É quase criminoso que se diga que se tratou de um espancamento cobarde e vil quando estamos a falar, isso sim, de uma peladinha entre amigos. O problema ali foi o grupo de rapazes, que só queria divertir-se um bocadito, ter confundido a cabeça de um desgraçado com uma bola. Acho que é o único motivo plausível para a quantidade de petardões de força aplicada na cachimona do puto. É que eu já vi derbies entre Benfica e Sporting nos quais houve menos empenho dos jogadores em lances de bola dividida. Mais convencido da teoria da confusão entre a cabeça e a bola fiquei quando ouvi os comentários durante a reprodução do vídeo. Só podia ser futebol quando alguns dos assistentes do desafio tecem as seguintes considerações: «dá mais, dá mais, dá mais!»; «vai lá, vai lá» (incitando os jogadores a aplicarem-se a fundo) e «olha aí!» (na tentativa de alertar um dos intervenientes para o facto de estar a deixar escapar a bola). Estou em crer que estas vozes eram dos treinadores da equipa, que, apesar de ser a feijões, queriam a vitória no jogo. Não é futebol? Como assim, não é futebol? Então eu até ouvi um dos suplentes, mal contendo a vontade de participar no jogo, gritar «eu também quero dar um bico»! Em que outra ocasião se aplica esta expressão que não seja numa futebolada entre amigos? Excluindo a produção de filmes pornográficos em Alfornelos, nenhuma. Há quem diga que o futuro daqueles rapazes não será bonito, mas eu tenho de discordar novamente. Qualquer olheiro de um grande clube percebe que existe ali talento e, desconfio, podemos ter assistido a um momento histórico: a primeira exibição de um novo Eusébio.
Falando um bocadinho mais a sério (mas não muito), aquela escumalhazinha (E aplica-se o diminutivo porque os putos nem idade têm para ser escumalha a sério) devia ter vergonha do que fez. No entanto, não só cometem actos repugnantes como ainda se orgulham deles, ao ponto de colocá-los a circular na Internet. Antigamente, quando eu era criança, uma coisa destas era quase como soltar gás metano pelo ânus (leia-se, dar uma bufa). O cheiro ficava no ar e o infractor pedia a todos os santinhos que ninguém percebesse que tinha sido ele a abrir-se. Agora? Agora é diferente. O artista caga-se com estrondo, sorri, levanta o braço em sinal de orgulho e,se necessário for, ainda exibe as cuecas borradas para que não restem dúvidas sobre a autoria do "feito". Continuem, pá! A polícia agradece essas manifestações de alegria. Fica mais fácil deitar-lhes a unha.
domingo, 8 de janeiro de 2017
A vida e a morte na vidreira
Faleceu Mário Soares. O antigo Primeiro-Ministro e Presidente da República estava em coma há já alguns dias e acabou por sucumbir no dia de ontem no Hospital da Cruz Vermelha, unidade de saúde onde estava internado há quase um mês. Tinha 92 anos e é uma das figuras mais marcantes da democracia portuguesa.
Foram decretados três dias de luto em todo o território nacional e uma bengalada nos cornos aplicada na Marinha Grande.
Foram decretados três dias de luto em todo o território nacional e uma bengalada nos cornos aplicada na Marinha Grande.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
O "King" faz piadas secas e vende-as no mercado
E, de repente, o corpo humano ganhou um novo órgão. O mesentério, que liga o intestino ao abdomen, viu a sua classificação alterada depois de um estudo liderado por um professor da Universidade de Limerick, na Irlanda.
É engraçado que, à medida que o tempo tem avançado, aquilo que tínhamos como certo vai sofrendo mudanças. Reparem: quando andava na escola básica, foi-me ensinado que o Sistema Solar incluía Plutão como planeta, o que, entretanto, deixou de ser factual. Nessa época, também não havia indicação nenhuma sobre este novo órgão. Isto leva-me a crer que, à medida que o relógio progride na sua marcha inexorável, perdemos planetas, mas ganhamos órgãos. A continuarmos assim, daqui a pouco não precisaremos de telescópios e sondas espaciais para explorar outros planetas, mas teremos de ter dois corpos para albergarmos tanto material interno.
Eu não sei como é que vocês vão fazer, mas eu vou ponderar fortemente as minhas opções da próxima vez que necessitar de cuidados de saúde. Com tanto órgão, não sei se recorra a um médico ou a um afinador de instrumentos musicais. Mais: tenho para mim que o mestrado integrado de Medicina não terá a disciplina de Anatomia conduzida por professores, mas sim por maestros.
Hum... Fraquito, não foi? Ninguém compra disto. Vou de fim-de-semana e logo penso noutro negócio.
É engraçado que, à medida que o tempo tem avançado, aquilo que tínhamos como certo vai sofrendo mudanças. Reparem: quando andava na escola básica, foi-me ensinado que o Sistema Solar incluía Plutão como planeta, o que, entretanto, deixou de ser factual. Nessa época, também não havia indicação nenhuma sobre este novo órgão. Isto leva-me a crer que, à medida que o relógio progride na sua marcha inexorável, perdemos planetas, mas ganhamos órgãos. A continuarmos assim, daqui a pouco não precisaremos de telescópios e sondas espaciais para explorar outros planetas, mas teremos de ter dois corpos para albergarmos tanto material interno.
Eu não sei como é que vocês vão fazer, mas eu vou ponderar fortemente as minhas opções da próxima vez que necessitar de cuidados de saúde. Com tanto órgão, não sei se recorra a um médico ou a um afinador de instrumentos musicais. Mais: tenho para mim que o mestrado integrado de Medicina não terá a disciplina de Anatomia conduzida por professores, mas sim por maestros.
Hum... Fraquito, não foi? Ninguém compra disto. Vou de fim-de-semana e logo penso noutro negócio.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
A melhor maneira de começar 2017 é a cagar para 2016
Então, cambadinha? Muitas saudadinhas do tio Lápis? Não, pois não? Então, adeus e até 2023! Ah, queriam! Vão ter mesmo de gramar com o "King" durante a nova época!
Vocês que me seguem (levantem o braço, meia-dúzia de gatos pingados) já se deviam ter interrogado sobre o meu paradeiro blogosférico neste início de ano, dada a ausência de um belo e parvo post por mim escrito. Não tinham? Claro que não! A maior parte de vocês só tirou a cabeça da sarjeta (onde a enfiou na noite de passagem de ano) há coisa de um quarto de hora e as prioridades teriam de ser outras, eu compreendo. Acontece que, mesmo que não queiram saber, eu vou contar-vos o porquê do black-out. Pois bem, aí vai.
Como esta seria a primeira viragem de ano a que o monstro por mim criado ia assistir, acordámos, em segredo, que o projecto só teria continuidade se ambos tivéssemos vontade de aqui voltar depois de cumprirmos um ritual sacrificial na última noite do ano de 2016. Esse ritual consistia no seguinte: largados de para-quedas a exactamente 20 quilómetros de casa, em pontos geográficos diametralmente opostos, eu e o meu blog teríamos de encontrar a direcção correcta para regressarmos ao domicílio. Convém referir que a tarefa seria levada a cabo com recurso a 10€, um jerrycan de 20 litros cheio com groselha 7 e Picos e uma caixa de acendalhas.
Vá-se lá saber como, este fedelho de 9 meses (impressionante a capacidade das crianças de hoje, não é?) chegou ao lar, doce lar na maior das tranquilidades, segundo fontes próximas a todo este sadio processo. Já eu, talhado para a tragédia, agarrei uma intoxicação alimentar no pelo algures entre o quilómetro 7 e 8, no sentido Sul-Norte, que tive necessidade de auto-observar-me da tonalidade dos felinos para regressar à minha habitação. Ora como os dias seguintes à aventura têm sido passados com uma torneira entre o nalgueiro e outra à saída da boca, este menino, que é muito bom para escuteiro mas que não passa de um analfabeto inapto para se auto-escrever, manteve-se inactivo.
E foi isto, meus amigos! Vamos continuar a ter blog no novo ano, mas antes teve de haver muita merda pelo caminho! Hã?! Não acreditam? Perguntem ao Pinóquio e peçam-lhe que vos deseje um bom ano de 2017! Eu? Amuei!
Vocês que me seguem (levantem o braço, meia-dúzia de gatos pingados) já se deviam ter interrogado sobre o meu paradeiro blogosférico neste início de ano, dada a ausência de um belo e parvo post por mim escrito. Não tinham? Claro que não! A maior parte de vocês só tirou a cabeça da sarjeta (onde a enfiou na noite de passagem de ano) há coisa de um quarto de hora e as prioridades teriam de ser outras, eu compreendo. Acontece que, mesmo que não queiram saber, eu vou contar-vos o porquê do black-out. Pois bem, aí vai.
Como esta seria a primeira viragem de ano a que o monstro por mim criado ia assistir, acordámos, em segredo, que o projecto só teria continuidade se ambos tivéssemos vontade de aqui voltar depois de cumprirmos um ritual sacrificial na última noite do ano de 2016. Esse ritual consistia no seguinte: largados de para-quedas a exactamente 20 quilómetros de casa, em pontos geográficos diametralmente opostos, eu e o meu blog teríamos de encontrar a direcção correcta para regressarmos ao domicílio. Convém referir que a tarefa seria levada a cabo com recurso a 10€, um jerrycan de 20 litros cheio com groselha 7 e Picos e uma caixa de acendalhas.
Vá-se lá saber como, este fedelho de 9 meses (impressionante a capacidade das crianças de hoje, não é?) chegou ao lar, doce lar na maior das tranquilidades, segundo fontes próximas a todo este sadio processo. Já eu, talhado para a tragédia, agarrei uma intoxicação alimentar no pelo algures entre o quilómetro 7 e 8, no sentido Sul-Norte, que tive necessidade de auto-observar-me da tonalidade dos felinos para regressar à minha habitação. Ora como os dias seguintes à aventura têm sido passados com uma torneira entre o nalgueiro e outra à saída da boca, este menino, que é muito bom para escuteiro mas que não passa de um analfabeto inapto para se auto-escrever, manteve-se inactivo.
E foi isto, meus amigos! Vamos continuar a ter blog no novo ano, mas antes teve de haver muita merda pelo caminho! Hã?! Não acreditam? Perguntem ao Pinóquio e peçam-lhe que vos deseje um bom ano de 2017! Eu? Amuei!
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