A minha sobrinha-pirralha não pode ver-me entrar em casa que abala a correr direito a mim a gritar: «macacos, macacos»!
Não, não sou sósia do Tony Ramos, seus abutres por bizarrias! É apenas a criaturinha a utilizar a sua linguagem muito própria para pedir que lhe mostre o clip dos Coldplay, "Adventure of a Lifetime".
A repetição é diária e temo que comece a produzir efeitos secundários. Como já não bastasse a irritação que me causa a deriva de Chris Martin e sus muchachos para a pop comercialona mete-nojo, começo a achar que a exposição frequente a tanta macacada far-me-á trepar bananeiras e atirar os meus próprios dejectos em várias direcções muito em breve, contrariando a teoria da evolução das espécies de Darwin. Se isso acontecer, para além de tingir as paredes de casa com uma nova tonalidade, pode ser que também comece a fazer pontaria a quem provocou a inversão do processo de evolução animal. U-u-u-ah-aha-aaaaah!
Cavalos aos tiros, homens aos coices, anões pernaltas e gigantes atarracados. Sem filtro, sem juízo, muita parvoíce e pouca graça. Aqui ninguém vem ao engano!
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
terça-feira, 27 de setembro de 2016
Humor negro reloaded
O que faz um afro-americano ao passar pela montra de uma loja que tenha afixada uma folha A4 com as palavras "liquidação total" inscritas?
Perscruta o interior do estabelecimento comercial em busca dos polícias. Não os encontrando, olha em seu redor e continua a tentar descortinar a sua presença nalguma posição de tiro privilegiada. Ainda não convencido, larga a correr como o Tom Hanks no "Forrest Gump", mas em preto.
Perscruta o interior do estabelecimento comercial em busca dos polícias. Não os encontrando, olha em seu redor e continua a tentar descortinar a sua presença nalguma posição de tiro privilegiada. Ainda não convencido, larga a correr como o Tom Hanks no "Forrest Gump", mas em preto.
domingo, 25 de setembro de 2016
Humor negro
O que falta a um afro-americano para evitar ser alvejado numa operação policial nos Estados Unidos? Será diálogo? Será calma para se manter frio numa situação de evidente tensão? Será vontade de acatar as ordens dos agentes da autoridade? Não, não, não. Três vezes não! É mais simples que isso.
Uma trincha e uma lata de tinta em tons de salmão.
Uma trincha e uma lata de tinta em tons de salmão.
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
Se o pai tivesse sido vasectomizado...
A herança genética é, efectivamente, uma evidência científica comprovada por não sei quantos milhares de estudos, que, a meu ver, são completamente dispensáveis quando a realidade nos entra pelos olhos dentro com tanta frequência e com tanta força que nos deixa zarolhos. Por exemplo, quando um dos progenitores é a estupidez em forma de gente, dificilmente não transmitirá o gene da estupidez à sua prol. O descendente poderá ser só estupidozinho, equiparar-se em estupidez aos pais )ou a um deles) ou, num cenário mais assustador que o de termos Hitler, Mussolini e Estaline ressuscitados e como finalistas da próxima edição do "Secret Story", conseguir elevar a estupidez ao quadrado, mas dificilmente não será estúpido de nascença. Querem uma prova cabal do que vos digo? Pois bem, não perdem pela demora: donald Trump Jr.
Seguindo as pisadas ao seu rico paizinho, o "acéfalo júnior" publicou um tweet com a comparação que para aqui transcrevo, pedindo desde já desculpa a quem acabou de comer: «Se tivesse uma tigela de Skittles e eu lhe dissesse que apenas três deles podiam matá-lo, tiraria uma mão-cheia? É este o nosso problema com os refugiados sírios».
Não satisfeito com a truculência que lhe corre nas veias e danadinho por dinheiro como é todo o bom elemento da família Trump (pausa! Reparem na antítese quando colocamos o adjectivo "bom" na mesma frase em que se encontra o apelido Trump), deve ter leiloado o talento para metáforas, comparações e analogias há muito. Quem fez a maior licitação não só deve ter ficado bem servido como ainda terá pago uma verdadeira fortuna pela incrível qualidade do rapaz. Na loucura, uns 40 dólares.
Para mim, torna-se penoso ler tamanha alarvidade sem ripostar com algo do género, mas em bom. Vou, por isso, partilhar convosco este meu exercício de libertação. Estão prontos? Cintos apertados? Capacetes enfiados? Fraldas bem colocadas? Ok, here we go:
Se um anjo caído na Terra tivesse a feliz ideia de raptar cada um dos integrantes desta distinta família, os enfiasse numa câmara frigorífica, dispondo-os no chão por forma a parecerem uma rosa-dos-ventos humana, fizesse em seguida baixar a temperatura aos 350 graus negativos, garantindo assim a sua preservação no frio durante séculos e, consequentemente, conseguindo evitar o perigo das suas acções nefastas, será que apareceria um novo rebanho de ovelhas rebeldes a querer tomar conta do mundo? É esta a minha grande dúvida do momento.
Seguindo as pisadas ao seu rico paizinho, o "acéfalo júnior" publicou um tweet com a comparação que para aqui transcrevo, pedindo desde já desculpa a quem acabou de comer: «Se tivesse uma tigela de Skittles e eu lhe dissesse que apenas três deles podiam matá-lo, tiraria uma mão-cheia? É este o nosso problema com os refugiados sírios».
Não satisfeito com a truculência que lhe corre nas veias e danadinho por dinheiro como é todo o bom elemento da família Trump (pausa! Reparem na antítese quando colocamos o adjectivo "bom" na mesma frase em que se encontra o apelido Trump), deve ter leiloado o talento para metáforas, comparações e analogias há muito. Quem fez a maior licitação não só deve ter ficado bem servido como ainda terá pago uma verdadeira fortuna pela incrível qualidade do rapaz. Na loucura, uns 40 dólares.
Para mim, torna-se penoso ler tamanha alarvidade sem ripostar com algo do género, mas em bom. Vou, por isso, partilhar convosco este meu exercício de libertação. Estão prontos? Cintos apertados? Capacetes enfiados? Fraldas bem colocadas? Ok, here we go:
Se um anjo caído na Terra tivesse a feliz ideia de raptar cada um dos integrantes desta distinta família, os enfiasse numa câmara frigorífica, dispondo-os no chão por forma a parecerem uma rosa-dos-ventos humana, fizesse em seguida baixar a temperatura aos 350 graus negativos, garantindo assim a sua preservação no frio durante séculos e, consequentemente, conseguindo evitar o perigo das suas acções nefastas, será que apareceria um novo rebanho de ovelhas rebeldes a querer tomar conta do mundo? É esta a minha grande dúvida do momento.
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
Para grandes males, grandes remédios!
O total desconhecimento daquele jornalista francês em relação à identidade do Presidente da República Portuguesa terá deixado Marcelo Rebelo de Sousa bastante frustrado. Então anda um homem a esfalfar-se para estar em dois locais em simultâneo, passa noites em claro para poder ouvir o mais inaudível dos sussurros dos vizinhos da frente no seu ninho de amor (para assim poder ter uma opinião bem sustentada sobre o desempenho sexual do casal quando questionado sobre o assunto pelos media), põe as transportadoras aéreas a definir a rota Lisboa-Berlengas-Maputo-Funchal-Katmandu-Estocolmo-Zagreb-Mogadíscio-Adis Abeba como prioritária e vem um ranhoso de um "avec" dizer que não conhece a eminente figura presidencial? Mas que vem a ser isto? Querem mais arroz Cigala igual ao que comeram no Europeu?
Tenho para mim que os próximos tempos vão ser muito animados. Se todas as tentativas para aparecer não têm sido suficientes para tornar o senhor Presidente conhecido em Paris, então Marcelo terá de usar a "artilharia pesada". José Manuel Coelho tecerá loas ao professor quando o vir como intérprete de arte circense, fazendo equilibrismo com pratos de sopa giratórios na ponta de canas-da-índia, circulando na Ponte Vasco da Gama montado num monociclo e levando a cabo um número arriscadíssimo como homem-bala, disparado na direcção da Torre dos clérigos.
Se tudo isto não servir para mostrar aos franciús a fibra de que é feito o nosso Marcelo, então que suba a Torre Eiffel em modo Homem-Aranha. É certinho que lhe darão destaque. Mais que não seja, depois de o alvejarem por pensarem que se trata de um terrorista tresloucado e exibicionista.
Tenho para mim que os próximos tempos vão ser muito animados. Se todas as tentativas para aparecer não têm sido suficientes para tornar o senhor Presidente conhecido em Paris, então Marcelo terá de usar a "artilharia pesada". José Manuel Coelho tecerá loas ao professor quando o vir como intérprete de arte circense, fazendo equilibrismo com pratos de sopa giratórios na ponta de canas-da-índia, circulando na Ponte Vasco da Gama montado num monociclo e levando a cabo um número arriscadíssimo como homem-bala, disparado na direcção da Torre dos clérigos.
Se tudo isto não servir para mostrar aos franciús a fibra de que é feito o nosso Marcelo, então que suba a Torre Eiffel em modo Homem-Aranha. É certinho que lhe darão destaque. Mais que não seja, depois de o alvejarem por pensarem que se trata de um terrorista tresloucado e exibicionista.
terça-feira, 20 de setembro de 2016
A alucinação virtual do infeliz
Quando se surfa pela Internet, existe a forte probabilidade de se embater com estrondo em lixo cibernético, partir a "prancha" e ficar a modos que meio desorientado na corrente virtual. Se o "surfista" se puser armado em aventureiro, apanhando "ondas" de qualidade duvidosa (que ninguém terá a petulância de aqui afirmar que correspondem a sites de poucas-vergonhas e contorcionismos em nu integral) em "spots" pouco recomendáveis, então é certinho que a queda vai ser feia e digna de caber nos maiores espalhanços do ciberespaço.
Reparem nisto: um gajo anda por aí distraído, provando o quão interessante consegue ser a vida nas alturas em que está livre de afazeres de importância superior (como é, inegavelmente, a colagem de posters de Tony Carreira e sua prol em todas as paredes da casa), quando se depara com três anúncios capazes de fazer saltar os globos oculares das órbitas do mais empedernido dos seres humanos. Numa sequência vertical, exactamente por esta ordem, surgiam as apelativas frases: «Deseja perder peso? 6kgs numa semana se beber isto»; «Ele ganha 4920€ em casa»; «This unbelievable Asian woman wants to meet you!».
Não consegui deixar de olhar para aquele lote de pérolas publicitárias como um canivete suíço na resolução de problemas relevantes na vida de um homem. O que aquele pot-pourri de milagrosas soluções não fará por um indivíduo que seja mais gordo que o João Gobern e o José Manuel Freitas juntos, que esteja mais teso que um carapau ao sol na Nazaré e que seja mais encalhado que o "Costa Concordia", pensei eu.
Na minha mente, tornou-se uma impossibilidade não estabelecer logo ali um encadeamento lógico entre aquelas três mensagens. Comecei a imaginar algo tão plausível quanto isto: a pessoa compra aquela restemenga, toma-a em doses industriais, as suas banhas jorram pelo olho do cu em forma de notas de 50€ ainda antes de conseguir chegar à retrete, aparece uma chinesa parecida com a Lucy Liu, sorridente e solidária com o "drama" alheio, a perguntar, lá na lengalenga chinesa dela, se o indivíduo pretende ter as suas nalgas lavadas com água de malvas. O gajo, ainda meio atordoado pela abrupta mudança de sorte, aprende mandarim ainda mais rapidamente que o tempo que levou a cagar milhões, responde que sim, gaguejando e expelindo perdigotos salivares. A rapariga, sempre prestável, atira-se à tarefa para a qual se ofereceu e ainda saca umas quantas moedas de euro das badanas do cu do homem, meros resquícios do jackpot rectal. E a vida do desgraçado muda radicalmente depois do milagre que a Internet operou nela.
Moral da história: a felicidade começa no ponto onde o juízo termina.
Reparem nisto: um gajo anda por aí distraído, provando o quão interessante consegue ser a vida nas alturas em que está livre de afazeres de importância superior (como é, inegavelmente, a colagem de posters de Tony Carreira e sua prol em todas as paredes da casa), quando se depara com três anúncios capazes de fazer saltar os globos oculares das órbitas do mais empedernido dos seres humanos. Numa sequência vertical, exactamente por esta ordem, surgiam as apelativas frases: «Deseja perder peso? 6kgs numa semana se beber isto»; «Ele ganha 4920€ em casa»; «This unbelievable Asian woman wants to meet you!».
Não consegui deixar de olhar para aquele lote de pérolas publicitárias como um canivete suíço na resolução de problemas relevantes na vida de um homem. O que aquele pot-pourri de milagrosas soluções não fará por um indivíduo que seja mais gordo que o João Gobern e o José Manuel Freitas juntos, que esteja mais teso que um carapau ao sol na Nazaré e que seja mais encalhado que o "Costa Concordia", pensei eu.
Na minha mente, tornou-se uma impossibilidade não estabelecer logo ali um encadeamento lógico entre aquelas três mensagens. Comecei a imaginar algo tão plausível quanto isto: a pessoa compra aquela restemenga, toma-a em doses industriais, as suas banhas jorram pelo olho do cu em forma de notas de 50€ ainda antes de conseguir chegar à retrete, aparece uma chinesa parecida com a Lucy Liu, sorridente e solidária com o "drama" alheio, a perguntar, lá na lengalenga chinesa dela, se o indivíduo pretende ter as suas nalgas lavadas com água de malvas. O gajo, ainda meio atordoado pela abrupta mudança de sorte, aprende mandarim ainda mais rapidamente que o tempo que levou a cagar milhões, responde que sim, gaguejando e expelindo perdigotos salivares. A rapariga, sempre prestável, atira-se à tarefa para a qual se ofereceu e ainda saca umas quantas moedas de euro das badanas do cu do homem, meros resquícios do jackpot rectal. E a vida do desgraçado muda radicalmente depois do milagre que a Internet operou nela.
Moral da história: a felicidade começa no ponto onde o juízo termina.
domingo, 18 de setembro de 2016
Tragam a fita métrica!
Um estudo recente dedicou-se a uma temática que interessa tanto a homens como a mulheres: o tamanho do pénis. Nele conclui-se que Portugal ocupa o 23.º lugar neste ranking sui generis, tendo os pénis portugueses uma média de 13,4 centímetros. No topo da tabela surge a República Democrática do Congo, país africano onde a média chega aos 17,9 centímetros.
Como costuma dizer-se, ninguém gosta de perder nem a feijões. O mesmo acontece quando se trata de "pepinos". Por essa razão, há países a levarem este ranking muito a sério e a disputarem os serviços dos maiores pénis do mundo, com o objectivo de verem a sua posição melhorada. Rocco Siffredi, o actor porno italiano dotado de uma tromba de elef... perdão, de um tronco de eu calip... ai, que se passa comigo hoje? De um pénis de 26 centímetros, queria eu dizer! Pois, continuando... Rocco Siffredi está a ser aliciado para se naturalizar chinês, à semelhança daquilo que acontece nas selecções nacionais desportivas, ajudando assim a melhorar o estatuto da potência asiática no campo da dimensão do mangalho.
Não querendo adiantar pormenores, posso apenas dizer que estou em negociações avançadas com as autoridades da Tailândia para me tornar cidadão daquele país. É que a sua média de 9,4 centímetros de pila não orgulha ninguém, não é verdade? E se as boas oportunidades surgem poucas vezes na vida, como poderei eu desperdiçar esta? Por isso, é bastante provável que passe a escrever-vos de Bangkok muito em breve.
Como costuma dizer-se, ninguém gosta de perder nem a feijões. O mesmo acontece quando se trata de "pepinos". Por essa razão, há países a levarem este ranking muito a sério e a disputarem os serviços dos maiores pénis do mundo, com o objectivo de verem a sua posição melhorada. Rocco Siffredi, o actor porno italiano dotado de uma tromba de elef... perdão, de um tronco de eu calip... ai, que se passa comigo hoje? De um pénis de 26 centímetros, queria eu dizer! Pois, continuando... Rocco Siffredi está a ser aliciado para se naturalizar chinês, à semelhança daquilo que acontece nas selecções nacionais desportivas, ajudando assim a melhorar o estatuto da potência asiática no campo da dimensão do mangalho.
Não querendo adiantar pormenores, posso apenas dizer que estou em negociações avançadas com as autoridades da Tailândia para me tornar cidadão daquele país. É que a sua média de 9,4 centímetros de pila não orgulha ninguém, não é verdade? E se as boas oportunidades surgem poucas vezes na vida, como poderei eu desperdiçar esta? Por isso, é bastante provável que passe a escrever-vos de Bangkok muito em breve.
sexta-feira, 16 de setembro de 2016
Tu queres ver que...
O juiz Carlos Alexandre, que tem em mãos o destino da "Operação Marquês" e de mais 3923 outras acções judiciais, disse, em entrevista à SIC, que «tem de trabalhar porque não tem dinheiro nem contas bancárias em nome de amigos», numa clara alusão ao mediático processo e ao seu principal arguido, José Sócrates. Há quem acredite na forte possibilidade de o magistrado ter proferido estas declarações com o propósito de ser afastado da condução do caso judicial pelo Conselho Superior de Magistratura.
A fazer fé nesta ideia, é impossível não estabelecer um paralelismo entre esta situação e aqueles casos de jogadores que não estão satisfeitos com o desenrolar do jogo e dão duas sarrafadas de fazer saltar caneleiras no espaço de cinco minutos para assim se fazerem expulsar. Ou podemos ainda comparar o senhor doutor juiz àqueles cozinheiros que estão fartos de trabalhar naquele restaurante, largam um frasco de laxante no tacho do arroz de marisco para provocar uma valente cagamerdeira nos clientes e assim garantir o seu despedimento.
Se esta teoria da tentativa da auto-exclusão estiver errada, então temos um problema dos grandes com o juiz e que só pode ser resolvido por um mecânico competente: trata-se de parafusos mal apertados na junta da cabeça. Rezo para que o profissional habilitado na área, de macaco vestido e banhado a Castrol do alto do cocuruto até à base do calo no pé, não deixe lá ficar a sextavada esquecida depois de terminado o serviço.
A fazer fé nesta ideia, é impossível não estabelecer um paralelismo entre esta situação e aqueles casos de jogadores que não estão satisfeitos com o desenrolar do jogo e dão duas sarrafadas de fazer saltar caneleiras no espaço de cinco minutos para assim se fazerem expulsar. Ou podemos ainda comparar o senhor doutor juiz àqueles cozinheiros que estão fartos de trabalhar naquele restaurante, largam um frasco de laxante no tacho do arroz de marisco para provocar uma valente cagamerdeira nos clientes e assim garantir o seu despedimento.
Se esta teoria da tentativa da auto-exclusão estiver errada, então temos um problema dos grandes com o juiz e que só pode ser resolvido por um mecânico competente: trata-se de parafusos mal apertados na junta da cabeça. Rezo para que o profissional habilitado na área, de macaco vestido e banhado a Castrol do alto do cocuruto até à base do calo no pé, não deixe lá ficar a sextavada esquecida depois de terminado o serviço.
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
Aproveitem! O senhorio é um doce!
É uma notícia que há muito se aguardava e que é finalmente confirmada: o Palácio de Belém está agora disponível para arrendamento. Segundo o gabinete de comunicação da Presidência da República, o proprietário actual tomou a decisão com base no pouco tempo de ocupação registado e o arrendamento vem fazer face às despesas de manutenção do imóvel.
Segundo a mesma fonte, os interessados terão de aceitar uma cláusula contratual que prevê a salvaguarda do usufruto por parte do senhorio de um dos anexos do emblemático edifício, residência oficial do Presidente da República.
"Esse anexo está equipado com um saco-cama, onde o Senhor Presidente dormirá as suas três horas de sono diárias de que necessita. A única peça de mobiliário presente é uma estante do IKEA, que o próprio senhor Presidente montou e onde colocará os 32 livros que lerá durante o tempo que ali passar. Umas 4 horas por semana, no máximo. O último elemento que podemos encontrar no interior do anexo é um frigorífico. O senhor Presidente poderá lá encontrar500 gramas de fiambre da perna extra, para que possa confecionar as sandes para as suas refeições. O senhor Presidente não necessita de mais nada", concluíu o assessor de comunicação de Marcelo Rebelo de Sousa.
Especula-se onde fará Marcelo Rebelo de Sousa a sua higiene pessoal, uma vez que o anexo não possui casa-de-banho. Não tenho ainda (sublinhe-se o "ainda") como confirmar esta ideia, mas ouvi uns zunzuns acerca da forma como tomará banho. Com o Tejo a estender-se ali tão perto e com a experiência já adquirida em ocasiões anteriores, a próxima grande atracção turística lisboeta será a aparição mais ou menos frequente do popular Presidente a banhar-se nas águas do rio. Em pelota, com champô Johnson's Baby e gel de banho Sanex.
Segundo a mesma fonte, os interessados terão de aceitar uma cláusula contratual que prevê a salvaguarda do usufruto por parte do senhorio de um dos anexos do emblemático edifício, residência oficial do Presidente da República.
"Esse anexo está equipado com um saco-cama, onde o Senhor Presidente dormirá as suas três horas de sono diárias de que necessita. A única peça de mobiliário presente é uma estante do IKEA, que o próprio senhor Presidente montou e onde colocará os 32 livros que lerá durante o tempo que ali passar. Umas 4 horas por semana, no máximo. O último elemento que podemos encontrar no interior do anexo é um frigorífico. O senhor Presidente poderá lá encontrar500 gramas de fiambre da perna extra, para que possa confecionar as sandes para as suas refeições. O senhor Presidente não necessita de mais nada", concluíu o assessor de comunicação de Marcelo Rebelo de Sousa.
Especula-se onde fará Marcelo Rebelo de Sousa a sua higiene pessoal, uma vez que o anexo não possui casa-de-banho. Não tenho ainda (sublinhe-se o "ainda") como confirmar esta ideia, mas ouvi uns zunzuns acerca da forma como tomará banho. Com o Tejo a estender-se ali tão perto e com a experiência já adquirida em ocasiões anteriores, a próxima grande atracção turística lisboeta será a aparição mais ou menos frequente do popular Presidente a banhar-se nas águas do rio. Em pelota, com champô Johnson's Baby e gel de banho Sanex.
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
Dêem à luz, seus machões!
Existem conversas que são intelectualmente elevadas, existem conversas que não são boas nem são más, mas sim uma valente merda (sinta-se cumprimentado, senhor Pedro Arroja) e depois existem as conversas que parecem oriundas de outro planeta. Neste último caso, sinto, muitas vezes, que vos escrevo a partir de Saturno e que a sala de jantar cá de casa é o palco privilegiado para extraterrestres dirimirem os seus argumentos. Não se espantem, portanto, se um destes dias se cruzarem com indivíduos de pele esverdeada a passear descontraidamente pelas ruas e avenidas das vossas aldeias, vilas e cidades. É possível que seja um dos elementos da minha família a tentar obter dados relevantes do quotidiano terrestre para alimentar as nossas conversas às refeições.
Aqui há uns anos, e quando começou a ser debatido o tema da co-adopção, o meu pai (que julgo ter saído numa dessas missões que supra-referi) dispara esta bala à hora do jantar:
- Epá, então diz que os gays querem ter filhos?
Eu, que já tinha ouvido qualquer coisa a respeito, desviei-me do trajecto do projéctil e retorqui:
- Sim, querem adoptar. Normal.
O meu pai, não satisfeito, voltou a carregar a "arma" e tornou a premir o gatilho:
- Hum... não, não! Não foi isso que eu ouvi! Querem ter filhos biológicos!
Eu, que comecei a medir o tamanho da insanidade daquela história com uma fita métrica de dois quilómetros totalmente distendida, voltei a desviar-me do tiro. Respirando fundo, num tom ponderado e sensato (mas ainda longe daquilo que consegue, por exemplo, um Eduardo Barroso), resolvi indagar:
- Então e como é isso possível? E depois saem por onde? Pelo cu?
A minha irmã, menos avisada, foi atingida em cheio pelo balázio do meu pai. Acho que foi ainda meio atordoada pelo impacto da conversa que proferiu a brilhante frase, capaz de arrebatar o Prémio Nobel da Medicina:
- Ah, então pode ser por cesariana...
Naquela altura, senti-me como se estivesse numa qualquer favela carioca invadida pela polícia. Ele era tiros da esquerda, ela era tiros da direita e eu no meio. E o problema é que o armamento utilizado não era de pequeno calibre. Eu estava a ser torpedeado, minha gente! Torpedeado! A minha irmã, mesmo atingida pela brutalidade do tiro paterno, parecia ter gostado da sensação e também ela disparava parvoíces em tom tolinho. Que fazer? Bem, resposta simples: usar os meus básicos conhecimentos de anatomia humana, aparentemente chutados a botas de biqueira-de-aço das memórias dos meus familiares:
- Mas vocês estão malucos? Como querem vocês conceber uma criança num corpo masculino, onde não existem ovários, nem trompas, nem útero?
Silêncio. Provavelmente, um silêncio contemplativo, em homenagem à minha saúde mental (vá-se lá saber como...) ainda em perfeitas condições. O mutismo só foi quebrado uns vinte segundos mais tarde, quando a minha sobrinha levantou a inocente questão:
- Avô, tens combustível na nave? Gostava de ir dar uma voltinha à Terra...
Aqui há uns anos, e quando começou a ser debatido o tema da co-adopção, o meu pai (que julgo ter saído numa dessas missões que supra-referi) dispara esta bala à hora do jantar:
- Epá, então diz que os gays querem ter filhos?
Eu, que já tinha ouvido qualquer coisa a respeito, desviei-me do trajecto do projéctil e retorqui:
- Sim, querem adoptar. Normal.
O meu pai, não satisfeito, voltou a carregar a "arma" e tornou a premir o gatilho:
- Hum... não, não! Não foi isso que eu ouvi! Querem ter filhos biológicos!
Eu, que comecei a medir o tamanho da insanidade daquela história com uma fita métrica de dois quilómetros totalmente distendida, voltei a desviar-me do tiro. Respirando fundo, num tom ponderado e sensato (mas ainda longe daquilo que consegue, por exemplo, um Eduardo Barroso), resolvi indagar:
- Então e como é isso possível? E depois saem por onde? Pelo cu?
A minha irmã, menos avisada, foi atingida em cheio pelo balázio do meu pai. Acho que foi ainda meio atordoada pelo impacto da conversa que proferiu a brilhante frase, capaz de arrebatar o Prémio Nobel da Medicina:
- Ah, então pode ser por cesariana...
Naquela altura, senti-me como se estivesse numa qualquer favela carioca invadida pela polícia. Ele era tiros da esquerda, ela era tiros da direita e eu no meio. E o problema é que o armamento utilizado não era de pequeno calibre. Eu estava a ser torpedeado, minha gente! Torpedeado! A minha irmã, mesmo atingida pela brutalidade do tiro paterno, parecia ter gostado da sensação e também ela disparava parvoíces em tom tolinho. Que fazer? Bem, resposta simples: usar os meus básicos conhecimentos de anatomia humana, aparentemente chutados a botas de biqueira-de-aço das memórias dos meus familiares:
- Mas vocês estão malucos? Como querem vocês conceber uma criança num corpo masculino, onde não existem ovários, nem trompas, nem útero?
Silêncio. Provavelmente, um silêncio contemplativo, em homenagem à minha saúde mental (vá-se lá saber como...) ainda em perfeitas condições. O mutismo só foi quebrado uns vinte segundos mais tarde, quando a minha sobrinha levantou a inocente questão:
- Avô, tens combustível na nave? Gostava de ir dar uma voltinha à Terra...
sábado, 10 de setembro de 2016
A luta continua! Só os "fogareiros" na rua!
O diferendo que opõe os taxistas às plataformas online Uber e Cabify teima em não ter fim à vista, ameaçando fazer parecer a Guerra dos 100 anos um conflito tão rápido como a duração das relações da Liliana Aguiar. As associações que defendem os direitos dos profissionais popularmente conhecidos como "fogareiros" não reconhecem a legalidade das empresas no transporte particular de passageiros nas suas viaturas.
Eu estou totalmente solidário com a tomada de posição dos taxistas. Para se fazer o transporte de passageiros de acordo com o estipulado, é preciso conduzir com o braço do lado de fora da viatura, sintonizar o receptor na Rádio Amália, na M80 ou na Antena 1 e convencer os turistas papa-açorda acabadinhos de aterrar na capital da necessidade que existe de dar a Volta por Vila Franca de Xira para se chegar ao Chiado. Realmente, esses meninos da Uber e da Cabify não estão habilitados para desempenharem estas tarefas.
Eu estou totalmente solidário com a tomada de posição dos taxistas. Para se fazer o transporte de passageiros de acordo com o estipulado, é preciso conduzir com o braço do lado de fora da viatura, sintonizar o receptor na Rádio Amália, na M80 ou na Antena 1 e convencer os turistas papa-açorda acabadinhos de aterrar na capital da necessidade que existe de dar a Volta por Vila Franca de Xira para se chegar ao Chiado. Realmente, esses meninos da Uber e da Cabify não estão habilitados para desempenharem estas tarefas.
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
Ó mulher, anda cá que eu tenho um Anthímio de Azevedo num pé!
Cambadinha, lembram-se daquele sketch do calceteiro interpretado pelo Ricardo Araújo Pereira? Não? Azar! Também não me apetece colocá-lo aqui e, mesmo que fosse empurrado por esse impulso extraordinário de fazer coisas bonitas, vocês não merecem.
Dada que está esta lindíssima demonstração de carinho, explico o porquê de me ter lembrado da rábula do calceteiro. É que o rapaz inicia a história com «eu sou calceteiro», inspirando-me a afirmar o seguinte: eu sou um ignorante desprovido de qualquer talento especial.
Psht! Que é lá isso! Essas manápulas para lá! Não quero cá abracinhos lamechas! Pensavam que isto era um espalhanço colossal da minha autoestima? Pfff... Ainda está para chegar o dia! Trata-se apenas de uma constatação de facto (desta vez indubitável) perante o confronto do meu humilde ser com um dos magos da sapiência. É que uma pessoa tem de reconhecer as suas limitações quando se depara com grandes vultos do... do... conhecimento não-científico, chamemos-lhe assim. Atentem no relato da conversa que mantive com o meu vizinho (sim, esse mesmo que transferiu a dor do dedo martelado para outro que nada tinha) e depois digam-me se não tenho fundamentos para me sentir uma besta.
- Epá, é calor e mais calor, hã? - diz o senhor, num tom simpático que lhe é bem característico.
- É verdade! Isto tem estado que não se aguenta. A sorte é que as temperaturas agora descem cerca de 10 graus - respondi eu, alimentando o tema de conversa mais popular entre os portugueses. Logo a seguir à maledicência da política, claro.
- Ah, é? Olha, e chuva?
- Chuva? - admirei-me eu. - Acho que não há previsões para a chegada dela. Então?
O homem fez um trejeito com a boca, denunciando o incómodo da informação que se preparava para dar:
- É que estava deitado e deu-me aqui uma dor num pé...
Estive quase para lhe perguntar se não tinha deixado cair uma marreta em cima do dito, mas depois percebi que quem não conseguia abarcar toda a dimensão da inteligência daquele iluminado era eu, que a grandeza da sua sabedoria estava muito para além da minha compreensão e tive de guardar a piadola na algibeira. Não há argumento possível para contrariar um indivíduo que tem montada uma dependência do Instituto do Mar e da Atmosfera num dos chispes. A ligação entre a dor e a previsão meteorológica é de todo sustentada e não há como refutá-la. Por essa razão, pensem em galochas, gabardinas e até em botes de borracha. Vamos ter uma reedição do grande dilúvio bíblico e eu, que tive a felicidade de obter esta informação privilegiada, até já ando de braçadeiras enfiadas.
Não estou seguro que sobrevivamos a este cataclismo que o meu vizinho adivinha, mas se esse milagre acontecer, passem a dar mais importância aos sinais que o vosso corpo vos apresenta. Meninas, têm enxaquecas? É capaz de nevar em breve! «Ó Lápis, mas estamos em Setembro, que raio!», protestam vocês. Psht! Não devemos desconfiar da Natureza e dos seus sinais inequívocos! Rapazes, têm uma forte comichão nas virilhas? Isso é sinal da aproximação de um furacão de areia, categoria 5, vindo directamente do deserto da Antárctida. Ou então é micose, prova derradeira da vossa falta de higiene na genitália.
Já agora, o que quererá dizer um furúnculo no cu na relação de enfermidades com eventos meteorológicos? Hã? Não, não tenho nada disso! É um... um... filho... filho de um... de um... enteado de uma... uma uh... de uma amiga de uma conhecida de uma prima minha que emigrou para o... Zimbabué logo a seguir ao 25 de Abril. Sim, é isso. Estou preocupado com a saúde do rapaz e com o fenómeno climático a ela associado, claro! Vou falar com o meu vizinho e ver o que ele tem a dizer a respeito. Preparem-se! Temo que a previsão dê merda.
Dada que está esta lindíssima demonstração de carinho, explico o porquê de me ter lembrado da rábula do calceteiro. É que o rapaz inicia a história com «eu sou calceteiro», inspirando-me a afirmar o seguinte: eu sou um ignorante desprovido de qualquer talento especial.
Psht! Que é lá isso! Essas manápulas para lá! Não quero cá abracinhos lamechas! Pensavam que isto era um espalhanço colossal da minha autoestima? Pfff... Ainda está para chegar o dia! Trata-se apenas de uma constatação de facto (desta vez indubitável) perante o confronto do meu humilde ser com um dos magos da sapiência. É que uma pessoa tem de reconhecer as suas limitações quando se depara com grandes vultos do... do... conhecimento não-científico, chamemos-lhe assim. Atentem no relato da conversa que mantive com o meu vizinho (sim, esse mesmo que transferiu a dor do dedo martelado para outro que nada tinha) e depois digam-me se não tenho fundamentos para me sentir uma besta.
- Epá, é calor e mais calor, hã? - diz o senhor, num tom simpático que lhe é bem característico.
- É verdade! Isto tem estado que não se aguenta. A sorte é que as temperaturas agora descem cerca de 10 graus - respondi eu, alimentando o tema de conversa mais popular entre os portugueses. Logo a seguir à maledicência da política, claro.
- Ah, é? Olha, e chuva?
- Chuva? - admirei-me eu. - Acho que não há previsões para a chegada dela. Então?
O homem fez um trejeito com a boca, denunciando o incómodo da informação que se preparava para dar:
- É que estava deitado e deu-me aqui uma dor num pé...
Estive quase para lhe perguntar se não tinha deixado cair uma marreta em cima do dito, mas depois percebi que quem não conseguia abarcar toda a dimensão da inteligência daquele iluminado era eu, que a grandeza da sua sabedoria estava muito para além da minha compreensão e tive de guardar a piadola na algibeira. Não há argumento possível para contrariar um indivíduo que tem montada uma dependência do Instituto do Mar e da Atmosfera num dos chispes. A ligação entre a dor e a previsão meteorológica é de todo sustentada e não há como refutá-la. Por essa razão, pensem em galochas, gabardinas e até em botes de borracha. Vamos ter uma reedição do grande dilúvio bíblico e eu, que tive a felicidade de obter esta informação privilegiada, até já ando de braçadeiras enfiadas.
Não estou seguro que sobrevivamos a este cataclismo que o meu vizinho adivinha, mas se esse milagre acontecer, passem a dar mais importância aos sinais que o vosso corpo vos apresenta. Meninas, têm enxaquecas? É capaz de nevar em breve! «Ó Lápis, mas estamos em Setembro, que raio!», protestam vocês. Psht! Não devemos desconfiar da Natureza e dos seus sinais inequívocos! Rapazes, têm uma forte comichão nas virilhas? Isso é sinal da aproximação de um furacão de areia, categoria 5, vindo directamente do deserto da Antárctida. Ou então é micose, prova derradeira da vossa falta de higiene na genitália.
Já agora, o que quererá dizer um furúnculo no cu na relação de enfermidades com eventos meteorológicos? Hã? Não, não tenho nada disso! É um... um... filho... filho de um... de um... enteado de uma... uma uh... de uma amiga de uma conhecida de uma prima minha que emigrou para o... Zimbabué logo a seguir ao 25 de Abril. Sim, é isso. Estou preocupado com a saúde do rapaz e com o fenómeno climático a ela associado, claro! Vou falar com o meu vizinho e ver o que ele tem a dizer a respeito. Preparem-se! Temo que a previsão dê merda.
terça-feira, 6 de setembro de 2016
Maçã à imagem deste Lápis que vos escreve
A Comissão Europeia obrigou a Apple a pagar 13 mil milhões de euros em impostos na Irlanda, soma que se acredita ser a equivalente ao valor dos benefícios fiscais que a empresa fundada por Steve Jobs obteve entre 2003 e 2014 em resultado da sua actividade naquele país da União Europeia.
Depois de terem recebido esta notícia com enorme consternação, os responsáveis máximos do gigante norte-americano da tecnologia não perderam tempo e iniciaram de imediato alguns ajustes estratégicos importantes para fazer face a esta avultada perda em termos financeiros. Um dos mais relevantes vai acontecer ao nível da imagem da marca, passando o logótipo a ser o que vos apresento abaixo em primeiríssima mão.
Parece-me uma belíssima decisão ao nível da comunicação empresarial. E vocês? Digam lá que não faz mais sentido que o anterior tendo em conta a realidade actual...
Depois de terem recebido esta notícia com enorme consternação, os responsáveis máximos do gigante norte-americano da tecnologia não perderam tempo e iniciaram de imediato alguns ajustes estratégicos importantes para fazer face a esta avultada perda em termos financeiros. Um dos mais relevantes vai acontecer ao nível da imagem da marca, passando o logótipo a ser o que vos apresento abaixo em primeiríssima mão.
Parece-me uma belíssima decisão ao nível da comunicação empresarial. E vocês? Digam lá que não faz mais sentido que o anterior tendo em conta a realidade actual...
domingo, 4 de setembro de 2016
Contradições televisivo-amorosas
Estava eu muito entretido com actividades de elevado nível intelectual, como o são reconhecidamente a cuspidela de pastilha elástica para o ar e a consequente tentativa de a apanhar com a orelha direita, quando achei que devia descer um bocadinho o nível e acomodar-me no patamar dos mortais. Pus-me a fazer zapping e parei no Canal Q. Canal quê?, perguntam vocês. Canal Q, respondo eu. Canal quê?, tornam a perguntar. Respondo Q. E ficamos nesta conversa de autistas o resto do dia, sem mais quê. Quê? O Q! Pronto, é só isto. Fim de post.
Hã? Ok, ok! Calem-se lá, galinholas da Índia! Eu brindo-vos novamente com o meu brilhantismo, não é preciso tanto barulho. Protejam-se, porque isto é coisa para aleijar com força.
Ora no referido canal estava a ser reposta a série que tem Nuno Markl e Ana Galvão como protagonistas, intitulada "Felizes Para Sempre". Não pude deixar de pensar na crueldade daquele nome tendo em conta que o casal já está separado há uns meses.
Será que a coisa tinha resultado melhor se o nome da série fosse "Amanhã Vamos Agredir-nos até à Morte Com uma Moca de Rio Maior Depois de Descobrirmos que Andamos a Trair-nos Um Ao Outro"?
Hã? Ok, ok! Calem-se lá, galinholas da Índia! Eu brindo-vos novamente com o meu brilhantismo, não é preciso tanto barulho. Protejam-se, porque isto é coisa para aleijar com força.
Ora no referido canal estava a ser reposta a série que tem Nuno Markl e Ana Galvão como protagonistas, intitulada "Felizes Para Sempre". Não pude deixar de pensar na crueldade daquele nome tendo em conta que o casal já está separado há uns meses.
Será que a coisa tinha resultado melhor se o nome da série fosse "Amanhã Vamos Agredir-nos até à Morte Com uma Moca de Rio Maior Depois de Descobrirmos que Andamos a Trair-nos Um Ao Outro"?
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
Versões oficiais e verdadeiros objectivos
O Papa visitou recentemente vinte antigas prostitutas, vítimas de tráfico humano e sexual. Francisco falou com as mulheres durante uma hora e ouviu as suas terríveis histórias. Segundo a posição oficial do Vaticano, esta acção sublinha a preocupação do Sumo Pontífice no que concerne à problemática da exploração sexual, de que são alvo milhões de pessoas em todo o mundo.
No entanto, surgiram de imediato vozes dissonantes quanto ao propósito da visita do Papa. Existem fortes suspeitas de que tudo não passou de uma tentativa de regresso ao passado. De recordar que Jorge Bergoglio foi porteiro de boate, altura da sua vida da qual sente imensas saudades.
Já eu, que tenho fontes no mais reduzido buraco deste planeta, sei exactamente qual foi o móbil da célebre visita. Não digam a mais ninguém, hã? fica só entre nós! Então é assim: O Papa foi à procura de Maria Madalena, já que possuía informações que indicavam a presença da mulher naquele grupo. O intuito era um só: corroborar definitivamente a versão da Igreja Católica sobre a profissão da senhora e destruir por completo a teoria de Dan Brown, na qual se defende que, afinal, era mulher de Jesus Cristo.
Francisco não foi bem sucedido, como se sabe. Porém, a mesma fonte informou-me igualmente da resiliência do Papa nesta demanda. No próximo ano, quando vier a Portugal, irá visitar a "Kikas", local que acredita ser agora o refúgio de Maria Madalena.
No entanto, surgiram de imediato vozes dissonantes quanto ao propósito da visita do Papa. Existem fortes suspeitas de que tudo não passou de uma tentativa de regresso ao passado. De recordar que Jorge Bergoglio foi porteiro de boate, altura da sua vida da qual sente imensas saudades.
Já eu, que tenho fontes no mais reduzido buraco deste planeta, sei exactamente qual foi o móbil da célebre visita. Não digam a mais ninguém, hã? fica só entre nós! Então é assim: O Papa foi à procura de Maria Madalena, já que possuía informações que indicavam a presença da mulher naquele grupo. O intuito era um só: corroborar definitivamente a versão da Igreja Católica sobre a profissão da senhora e destruir por completo a teoria de Dan Brown, na qual se defende que, afinal, era mulher de Jesus Cristo.
Francisco não foi bem sucedido, como se sabe. Porém, a mesma fonte informou-me igualmente da resiliência do Papa nesta demanda. No próximo ano, quando vier a Portugal, irá visitar a "Kikas", local que acredita ser agora o refúgio de Maria Madalena.
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
Do que esta gente se foi lembrar!
Outro dos assuntos quentes desta "silly-season" (quentes? Num Verão tão fresquinho que faz lembrar o sueco? Que besta que eu sou a utilizar palavras fora do contexto...) foi o que está directamente relacionado com as viagens a França oferecidas pela Galp ao Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, que lhe permitiram ver os jogos de Portugal no Europeu à borliú. O facto de ter em mãos a análise de uma possível multa fiscal de 100 milhões de euros à petrolífera não constituiu impedimento na hora de aceitar o convite tão amavelmente feito.
Eu cá acho que o senhor fez bem. As pessoas é que tem de deixar de ser mazinhas e, sobretudo, deixarem de ver o Diabo em tudo. Vão dizer que isto foi uma tentativa de "amaciar o pelo" do senhor por parte da Galp para que ele perdoasse a multa, não? Pfff! Que parvoíce!
Que mais se lembrará esta gente de inventar? Que o Pinto da Costa corrompia árbitros com prostitutas e que utilizava o empresário do Rafa como intermediário? Que o Sócrates vivia naquele "T0" de Paris avaliado em 3 milhões de euros à conta do seu amigo Carlos Santos Silva sem nada lhe ter concedido enquanto exercia as funções de primeiro-ministro? Melhor! Se calhar, ainda vão dizer que o Miguel Relvas arranjou uma licenciatura na Universidade Lusófona sem sequer ter visto as trombas de um professor que fosse! Ou então, já que estamos numa de difamar, aproveitem também para dizer que o Hitler mandou "limpar o sarampo" a 6 milhões de judeus!
Ai, Ai... as pessoas quando querem lançar lama sobre os nomes dos outros são um perigo!
Eu cá acho que o senhor fez bem. As pessoas é que tem de deixar de ser mazinhas e, sobretudo, deixarem de ver o Diabo em tudo. Vão dizer que isto foi uma tentativa de "amaciar o pelo" do senhor por parte da Galp para que ele perdoasse a multa, não? Pfff! Que parvoíce!
Que mais se lembrará esta gente de inventar? Que o Pinto da Costa corrompia árbitros com prostitutas e que utilizava o empresário do Rafa como intermediário? Que o Sócrates vivia naquele "T0" de Paris avaliado em 3 milhões de euros à conta do seu amigo Carlos Santos Silva sem nada lhe ter concedido enquanto exercia as funções de primeiro-ministro? Melhor! Se calhar, ainda vão dizer que o Miguel Relvas arranjou uma licenciatura na Universidade Lusófona sem sequer ter visto as trombas de um professor que fosse! Ou então, já que estamos numa de difamar, aproveitem também para dizer que o Hitler mandou "limpar o sarampo" a 6 milhões de judeus!
Ai, Ai... as pessoas quando querem lançar lama sobre os nomes dos outros são um perigo!
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