sábado, 30 de abril de 2016

Vitória, não sejas gaivota!

Eu sou uma espécie de Zezé Camarinha das histórias bizarras. Ele atrai inglesas bêbadas (e míopes que perderam os óculos, desconfio), eu atraio parvoíce. Mesmo que não se passem comigo, este tipo de situações, de uma forma ou de outra, acabam sempre por chegar ao meu conhecimento. Que hei-de eu fazer? Podia ficar caladinho, mas o Cláudio Ramos que há em mim (em versão masculina, diga-se de passagem) não permite. Passo a contar o sucedido.
A minha irmã, tal como eu, foi ver o Benfica-Guimarães (chupem, vitorianos, perderam e ainda por cima têm de levar comigo a chamar simplesmente Guimarães ao vosso Vitória!). Já no regresso, quando se dirigia ao carro, levava um intelectual na sua peugada que tecia as seguintes considerações para o seu colega de inteligência einsteiniana:
- Epá, isto foi bom! Só tive pena de chegarmos atrasados e não termos ouvido o hino e visto a gaivota a voar.
Como referi, as situações nem sempre se passam comigo, mas quer uma qualquer entidade superior que eu saiba e resolva com elas alguns dos enigmas que inquietam o meu espírito. A Vitória é uma gaivota! Está explicada a fuga do bicho para uma das bancadas há uns jogos atrás e o infindável voo no jogo de ontem. Todos nós sabemos como as gaivotas são malucas na hora de gamar comida aos papa-açordas e deve ter sido isso que esta fez naquele jogo e voltou a tentar ontem, mas sem sucesso. Ontem a malta já estava mais avisada e escondeu bem o farnel! Ela procurou, procurou, procurou, mas não se safou e não teve outro remédio que não ir para o poleiro.
Fica o conselho à rapaziada que ainda queira ver os dois jogos restantes na "Catedral": cuidado com a gaivota esfomeada!

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Se vêm para contestar, fiquem quietinhos e caladinhos. Isto não é minimamente democrático e quem manda aqui sou eu! Por isso, só são permitidos afagamentos de ego, mas com jeitinho! Demasiada fricção deixa-me o pelo eriçado, tipo gato assanhado. Não é bonito!